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“Já fiz duas craniotomias como a de Lula. Espero que o presidente fique bem”, diz Reinaldo Azevedo

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Lula foi operado às pressas e está na UTI após sentir forte dores de cabeça. Nas redes sociais, o jornalista Reinaldo Azevedo relatou sua experiência de já ter se submetido duas vezes ao mesmo procedimento pelo qual passou o presidente

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi submetido a uma cirurgia de emergência na madrugada desta terça-feira (10) para drenagem de uma hemorragia intracraniana após sentir dor de cabeça.

Lula foi examinado na unidade de Brasília do Hospital Sírio-Libanês, sendo posteriormente transferido para a unidade de São Paulo da complexo hospitalar, onde foi realizado o procedimento.

Segundo boletim médico divulgado pelo hospital, a cirurgia aconteceu sem intercorrências, e o presidente passa bem. Ele segue sendo monitorado na Unidade de Terapia Intensiva do hospital.

Ainda de acordo com o boletim, a hemorragia decorre do acidente doméstico sofrido por Lula no dia 19 de outubro, quando caiu no banheiro do Palácio do Alvorada.

Nas redes sociais, o jornalista Reinaldo Azevedo relatou sua experiência de já ter se submetido duas vezes ao mesmo procedimento pelo qual passou o presidente.

“A craniotomia — que conheço bem porque fiz duas… — consiste na retirada de um pedaço do osso do crânio para acessar o cérebro, drenar abcessos ou para a extração de tumor no próprio crânio, como aconteceu com este escriba em 2006”, disse Azevedo.

“Lula está em boas mãos, sob os cuidados dos médicos Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio. Ah, sim: a craniotomia deixa um buraco a mais na cabeça (ou dois…), além dos sete habituais. Mas nem por isso se vira um mau sujeito. Dá pra fechar depois com uma plaquinha de metal. E tudo fica bem”, continuou.

“Registre-se: a internação na UTI assusta um tanto, mas que se saiba: não há hipótese de alguém se submeter a uma craniotomia, ainda que não se trate de uma cirurgia de alto risco, sem a monitorização permanente. E, pois, isso só é possível numa unidade intensiva”, finalizou o jornalista.