Redação Pragmatismo
Lula 16/Abr/2018 às 11:02 COMENTÁRIOS
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Triplex atribuído a Lula é ocupado por movimentos sociais

Publicado em 16 Abr, 2018 às 11h02

"Se é do Lula é nosso. Se não é, por que prendeu?". Movimentos ocupam triplex atribuído ao ex-presidente no Guarujá. Apartamento que pertencente à construtora OAS é pivô do processo que levou a prisão de Lula

Triplex Lula Guarujá

O Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) ocupou na manhã desta segunda-feira (16) o tríplex no Guarujá atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O imóvel é objeto de leilão para efeito de quitação de dívidas da OAS, o que comprova a sua posse pela empreiteira.

No ato da ocupação o MTST manda recados para o sistema judiciário, que forçou a denúncia como forma de associar Lula a atos de corrupção na Petrobras – único meio de o processo ficar a cargo do juiz Sérgio Moro. “Se é do Lula é nosso. Se não é por que prendeu?

Em manifestações, Lula já havia sugerido ao MTST que ocupasse o imóvel. O líder do movimento e pré-candidato do Psol à presidência da República Guilherme Boulos, tem sido um defensor da liberdade de Lula e de seu direito de disputar a eleição.

Segundo Boulos, a condenação do ex-presidente ocorreu sem provas e é fruto de um processo “viciado”, conduzido a partir de uma culpa já pré-estabelecida.

“A condenação do Lula, na semana passada, pelo Sérgio Moro, na medida em que foi uma condenação sem provas, na medida em que, desde o princípio, o processo foi conduzido com presunção de culpa, de maneira viciada, foi uma condenação política, e não jurídica”, afirmou.

A própria força tarefa da Operação Lava Jato admite não ter conseguido comprovar a posse ou uso da unidade pelo ex-presidente.

A base da denúncia é um testemunho premiado do dono da construtura, Léo Pinheiro, que chegou a mudar depoimento – depois de ter negado num primeiro momento – associação de Lula ao tríplex.

Pinheiro aceitou acordo com o Ministério Público com objetivo de amenizar sua punição por prática de corrupção. A condenação decretada por Moro acabou levando em conta “atos de ofício indeterminados” e a convicção do procurador Deltan Dallagnol.

O processo deixou perplexo o meio acadêmico e jurídico pela inconsistência e pelo cerceamento do direito de defesa.

Rede Brasil Atual

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