Homem é flagrado sem roupas, sangrando, após estuprar menina de 6 anos
Crime aconteceu na África do Sul e chocou o país. Homem perseguiu a criança de seis anos em um playground de um restaurante. Em seguida, ele arrastou a menina para o banheiro feminino e cometeu o ato bárbaro. Mãe, garçons e clientes reagiram
O jovem Nicholas Ninow, de 20 anos, foi encontrado coberto de sangue dentro de um banheiro na cidade de Pretória, na África do Sul, com uma menina de apenas 6 anos. O crime aconteceu no último dia 25 de setembro.
Testemunhas contam que o homem “perseguiu a criança” no playground de um restaurante (Dros Restaurant). Em seguida, ele arrastou a menina de seis anos para o banheiro feminino, onde cometeu o estupro.
A mãe da criança percebeu o sumiço da garota e, após fazer um escândalo, recebeu a ajuda de funcionárias do restaurante e o estuprador abriu a porta do banheiro. “Ele estava completamente nu e a criança também. A menina sangrava na região da virilha”, contou uma testemunha.
Foi necessário que o dono do estabelecimento prendesse o homem para evitar que ele fosse linchado até a morte. Imagens mostram o criminoso sem roupa e com manchas de sangue.
Acusações contra Nicholas Ninow
Nicholas Ninow está sendo acusado pelo crime de estupro e por “agressão com intenção de causar danos corporais graves”.
O grupo sul-africano de direitos civis Not In My Name SA argumenta que a acusação de tentativa de homicídio deve ser acrescentada para garantir que o homem receba uma sentença que se encaixa na gravidade de seu crime.
“Queremos que a tentativa de assassinato seja incluída na acusação porque essa pessoa quase assassinou uma criança, não é apenas estupro”, disse Themba Masango, do Not in My Name SA.
Por conta da pressão popular e da imprensa local, o julgamento de Nicholas já deve ser iniciado no próximo dia 1 de novembro. Até lá, o homem permanecerá sob custódia da polícia e não haverá pedido de fiança.
De acordo com o Mail & Guardian, o estado também solicitou a apreensão de seu telefone, pois acredita-se que o aparelho possa mostrar “evidências substanciais” de outros crimes.
Repercussão na imprensa
Na última terça-feira (2), Nicholas apareceu na Corte de Magistrados de Pretória usando um capuz cinza cobrindo seu rosto (imagem abaixo).
Embora o nome e o rosto de Nicholas tenham sido divulgados em todas as mídias sociais, a imprensa só foi autorizada a fotografar os processos judiciais depois que o pedido do procurador Willem de Klerk foi concedido.
Klerk explicou que o público tinha o direito de saber o que estava acontecendo no tribunal, apesar da visibilidade ser chamada de “desumana” pelo advogado de defesa de Nicholas, Rian du Plessis.
A promotoria, por sua vez, orientou os jornalistas a não entrevistarem testemunhas que estavam presentes no Dros Restaurant no dia do crime, pois isso poderia colocar em risco a investigação policial.
“Ele tentou lavar as suas roupas”
Apesar dos apelos da promotoria, algumas testemunhas, incluindo garçons do restaurante, contaram detalhes que ajudam a entender melhor o que aconteceu naquele dia.
Três garçons revelaram que, a princípio, Nicholas foi encontrado no banheiro feminino, onde cometeu o estupro. Depois, nu, ele fugiu para o banheiro masculino, onde tentou lavar a calcinha e a calça da criança. Ele também tentou lavar as suas próprias roupas, que estavam ensanguentadas.
“Ao se dar conta que sua filha não estava mais no playground, a mãe passou a procurar a criança no estabelecimento, até que chegou no banheiro feminino. No local, há 3 portas para vasos sanitários. Uma das portas estava trancada e a mulher começou a gritar”, relatou uma funcionária.
Funcionárias foram ver o que estava acontecendo e uma delas observou pés atrás de uma das portas. “Quando ela forçou a porta, a criança começou a chorar e a chamar pela mãe”, revelou outra funcionária.
A partir daí, a mãe e quatro garçonetes tentaram abrir a porta. “Quando a porta se abriu, Nicholas bateu nas mulheres com um cinto. Ele então correu para o banheiro masculino e se trancou”, disse um garçom.
Vídeo
No banheiro masculino ele começou desesperadamente a lavar todas as roupas sujas de sangue. Enquanto isso, do lado de fora, garçons e clientes tentavam arrombar a porta.
Ao conseguirem ter acesso ao estuprador, cerca de seis pessoas o agrediram. Foi neste momento, no banheiro masculino, que gravaram as imagens de Nicholas sem roupa que viralizaram nas redes sociais. Depois, o agressor foi isolado pelo dono do estabelecimento até a chegada da polícia.
Pessoas que conviviam com Nicholas Ninow revelaram-se surpreendidas ao tomarem conhecimento do escândalo. Colegas de uma loja de celulares onde ele trabalhava há 4 meses afirmam que o homem “sempre recebeu elogios dos clientes”.
Em respeito aos leitores, Pragmatismo Político não divulgará o vídeo que mostra Nicholas Ninow flagrado sem roupa após cometer os abusos contra a criança.