Compra de votos que permitiu reeleição de FHC vira livro
Compra de votos que permitiu reeleição de FHC vira livro. No livro, parlamentar confessa ter recebido propina da base governista, para votar a favor do projeto que permitiu a reeleição de FHC
Está próxima de se tornar pública a identidade do ‘Senhor X’, codinome de um político que ficou conhecido por revelar, em 1996, a compra de votos que permitiu a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Nitroglicerina
Documentos e depoimentos transformam em pura nitroglicerina um livro que está sendo rodado em uma gráfica de Brasília. “Honorários Bandidos 2”, de Palmério Dória, é uma biografia não autorizada do ex-presidente FHC.
Biografia de FHC
O livro mostra a reação dele ao saber que seria o suposto pai de um filho em um possível relacionamento extraconjugal. Segundo o autor, até mesmo agressões físicas teriam sido cometidas pelo ex-presidente contra mulheres.
Tutu da reeleição
Detalhes do esquema de compra de votos devem esquentar mais as eleições de 2014, que já estão nas ruas. No livro, o parlamentar confessa ter recebido propina da base governista, para votar a favor do projeto que permitiu a reeleição de FHC.
Frevo de R$ 1 mi
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), já está em campanha para a Presidência. A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur) pagou, sem licitação, R$ 1 milhão para a Fundação Roberto Marinho.
A dinheirama é só a primeira parcela referente ao projeto Museu Paço do Frevo, que o governo do presidenciável do PSB desenvolve em parceria com a Fundação Roberto Marinho.
TCU blindado
O Tribunal de Contas da União (TCU) blindou seus ministros da divulgação de gastos de viagens feitas com dinheiro público. As decisões do plenário impedem que o cidadão tenha acesso ao destino, ao custo e à justificativa das autoridades para emitirem passagens aéreas bancadas pelo contribuinte. Só a ministra Ana Arraes consumiu R$ 40 mil, em 39 viagens, em 2012. Aroldo Cedraz usou mais R$ 30 mil no ano passado e mais R$ 37 mil em 2011, em 48 deslocamentos.
Algoz de Brizola
Centrais sindicais e líderes do PDT acusam o secretário de Relações do Trabalho e Emprego, Manoel Messias Nascimento Melo, pela exoneração do ministro Brizola Neto. Messias, ligado à CUT, aproveitou a inoperância e omissão de Brizola para mandar de fato no Ministério do Trabalho, o que irritou os aliados do deputado fluminense.
Fábrica sindical
Messias era responsável pela concessão de registros sindicais, área em que paira a suspeita da existência de uma “fábrica de sindicatos”, com entidades sindicais criadas apenas para arrecadar impostos. As atitudes dele desagradaram os caciques do PDT, como o deputado Paulinho Pereira, presidente da Força Sindical.
Firme nas greves
Messias também confundia a sua competência. Algumas vezes o ex-secretário deixava de desempenhar sua função no MTE para participar de manifestações de grevistas em estados do Nordeste.
Amaury Ribeiro Jr. e Rodrigo Lopes, Hoje em Dia