Luis Soares
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Direitos Humanos 21/Mar/2013 às 17:36 COMENTÁRIOS
Direitos Humanos

Ator Lázaro Ramos pede "Fora Feliciano"

Luis Soares Luis Soares
Publicado em 21 Mar, 2013 às 17h36

Ator Lázaro Ramos faz protesto contra Marco Feliciano durante evento da SEPPIR. A OAB também pediu oficialmente a renúncia do pastor que é presidente da Comissão de Direitos Humanos

Hoje, 21 de março, durante a cerimônia de comemoração de 10 anos da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Governo Federal, em Brasília, o ator baiano Lázaro Ramos foi um dos homenageados pelo seu trabalho em prol da igualdade racial.

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Ator Lázaro Ramos se posicionou publicamente contra o pastor. “Queremos mais heróis e menos Marco Feliciano”

Em seu discurso, Ramos agradeceu ao público que, por meio das redes sociais, fez a com que a novela ‘Lado a Lado’, da Rede Globo, se tornasse ainda mais conhecida e respeitada pelo pioneirismo em abordar a história dos negros no Brasil. O ator e também diretor do programa Espelho do Canal Brasil, ressaltou a importância de mais iniciativas com essa na mídia.

Ainda no discurso, o ator fez um protesto contra a presença do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na Câmara Federal “Inclusive o que a gente quer ver no Brasil são mais pessoas como os heróis de ‘Lado a Lado’ e menos pessoas como Marco Feliciano. A gente compartilha dessa idéia (…) Fora Feliciano”, disse o ator global que é conhecido pela sua militância pelas causas raciais desde a época que atuava do Bando de Teatro Olodum, em Salvador.

OAB também pede renúncia de Marco Feliciano

O presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, defendeu nesta quarta-feira a renúncia do deputado Pastor Marco Feliciano (PSB-SP) da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH) da Câmara. Segundo Damous, a permanência do deputado à frente da comissão é “um acinte à população brasileira”.

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“Está mais do que demonstrada a (justa) rejeição que (Feliciano) sofre por parte de todas as entidades e de todos aqueles que têm um mínimo respeito pelos direitos humanos em nosso País”, defendeu Damous.

Para o representante da OAB, a indicação de outro nome que tenha real e efetiva ligação com o tema é imprescindível para que a Câmara dos Deputados volte a ter uma Comissão de Direitos Humanos, que, na opinião de Damous, foi extinta com a eleição de Feliciano, em sessão secreta e ilegítima.

Correio Nagô e Agências

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