Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 20/Fev/2019 às 19:52 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Empresário que espancou ex-mulher por 3 horas é indiciado

Publicado em 20 Fev, 2019 às 19h52

O empresário Fábio Tuffy Felippe, filho do presidente da Câmara dos Vereadores do Rio, foi indiciado por tentativa de feminicídio contra a ex-mulher. Ela apanhou durante 3 horas por ter pedido a separação

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O empresário e a ex-esposa

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou nesta quarta-feira (20) o empresário Fábio Tuffy Felippe, 44, por tentativa de feminicídio. Ele é filho do presidente da Câmara dos Vereadores do Rio, Jorge Felippe (MDB).

Christini Felippe apanhou durante 3 horas porque o homem não aceitava o fim do relacionamento. Ela havia pedido a separação. O crime aconteceu no dia 21 de dezembro.

Em dezembro, depois do espancamento, a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) pediu a prisão de Fábio, mas a juíza Angélica dos Santos Costa negou o pedido.

Familiares de Christini divulgaram fotos com o rosto dela desfigurado nas redes sociais. A vítima teve fratura nos ossos da face e ficou internada por uma semana.

Segundo a delegada Cristiane Almeida, responsável pela investigação, um dos parentes revelou, em depoimento, que Fábio ameaçou matar a mulher se ela denunciasse as agressões.

Depois das agressões, ainda com medo das ameaças, Christini decidiu não prestar depoimento na delegacia contra o ex-marido. Além de não ter prestado depoimento na delegacia, ela também se recusou a fazer exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal.

Por isso, foram incluídas no inquérito as informações do prontuário do hospital particular em que Christini foi atendida. O inquérito contra Fábio será remetido ao Ministério Público, que decidirá se irá ou não apresentar denúncia à Justiça.

Um pedido de medida protetiva foi solicitado para que o agressor guarde distância de 300 metros da ex-mulher, de seus familiares e de testemunhas do caso.

Por meio das redes sociais, o pai de Fábio, o vereador Jorge Felippe, afirmou que “quem pratica violência tem que responder pelo ato”. “Não foi isso que ensinamos a ele”, completou.

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