Jornal que censurou 'Privataria Tucana' abre espaço para Serra malhar Dilma
Publicado em 26 Dez, 2011 às 18h28
No Estadão, José Serra se coloca interessado em tratar do tema ‘corrupção’, mas não dos malfeitos que lhe cabem ou dos que lhe estão próximos
Nas páginas sempre amigas, aliadas, do Estadão de S. Paulo – clamoroso exemplo da imparcialidade da imprensa brasileira – o ex-tudo José Serra (ex-prefeito, ex-senador, ex-ministro, ex-governador, ex-candidato à Presidência) volta à tona, em 22 de dezembro, como se nada tivesse acontecido.
Quer dizer, como se o livro A Privataria Tucana, do repórter Amaury Ribeiro Jr., não tivesse destampado o esgoto da maior falcatrua da história recente da República, episódio no qual a famiglia Serra está muito bem representada.
Lá está Serra, na página 2 do Estadão, jornal solidário na censura ao livro do Amaury, descascando o governo Dilma.
Fala, inclusive, de corrupção.
Leia também
- Acuado, José Serra cospe abelha africana em novo artigo para O Globo
- Amor faz cometer loucuras – Soninha entra em cena para livrar Serra de precipício
- Ex-chefão global detona Twitter e Facebook, mas esquece das mazelas platinadas
É animador saber que Serra finalmente se interessa pelo assunto. Seria bom que ele, além de falar das maracutaias alheias, pudesse explicar aquelas muito próximas a ele.
Por Nirlando Beirão, em seu blog