Rejeição ao governo Bolsonaro aumenta, mostra Datafolha
Datafolha mostra aumento de rejeição ao atual governo. Com seis meses de governo no primeiro mandato, Bolsonaro tem o pior índice de aprovação desde 1990
A mais recente pesquisa Datafolha revelou números desfavoráveis ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). O levantamento foi realizado nos dias 4 e 5 de julho, em todo o Brasil, com entrevistados com mais de 16 anos.
A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou menos. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro.
Entre os entrevistados, 33% responderam que o presidente da República está fazendo um governo ótimo/bom. Aqueles que avaliam o governo como regular são 31% e também 33% classificam a gestão Bolsonaro como ruim/péssima.
Os números do Datafolha coincidem com os da última pesquisa Ibope. Veja aqui.
Veja os números da avaliação do governo:
Ótimo/bom: 33%
Regular: 31%
Ruim/péssimo: 33%
Não sabe/não respondeu: 2%
O número de aprovação à Bolsonaro é igual ao registrado pela pesquisa no mês de junho, quando 33% também optaram pelo ótimo/bom. A rejeição, no entanto, estava em 22%, onze pontos percentuais abaixo do resultado da pesquisa de julho.
O número de respostas ruim/péssimo cresceu em todas as regiões do país. Na região Sul, por exemplo, onde está a maior aprovação à Bolsonaro (42%), a rejeição passou de 20% em abril para 25% em julho.
O Datafolha também perguntou se Bolsonaro fez mais, menos ou o que deveria pelo país. Os resultados foram os seguintes:
♦ Fez pelo país mais do que esperava: 12%
♦ Fez pelo país o que esperava que ele fizesse: 22%
♦ Fez pelo país menos do que esperava: 61%
Com seis meses de governo no primeiro mandato, Bolsonaro tem o pior índice de aprovação desde 1990. Aos seis meses de mandato, os percentuais de ótimo e bom dos presidentes em primeiro mandato foram os seguintes:
Fernando Collor (1990): 34%
FHC 1 (1995): 40%
Lula 1 (2003): 42%
Dilma 1 (2011): 49%
Bolsonaro (2019): 33%