Jovem negro "confundido" com gandula é sobrinho de ícone do esporte cubano
Jovem negro chamado de gandula pelo apresentador Rodrigo Bocardi é mais do que um simples jogador de polo aquático. Leonel é sobrinho de um dos ícones da modalidade em Cuba
O jovem negro que foi “confundido” com um pegador de bolinhas pelo apresentador do ‘Bom Dia São Paulo’, Rodrigo Bocardi, é mais do que um simples jogador de polo aquático.
Nascido em Cuba, Leonel Diaz é sobrinho de um dos ícones da modalidade no país, o também cubano Barbaro Diaz. As informações são da coluna ‘Olhar Olímpico’, do portal UOL.
Nesta quinta-feira (6), o garoto de 18 anos comemorou exatos sete anos morando no Brasil, mesmo período que veste orgulhosamente a camisa do Esporte Clube Pinheiros. O clube o proibiu de dar entrevistas após a polêmica.
Seu tio, Barbaro, disputou duas edições dos Jogos Olímpicos por Cuba, em 1980 e 1992, e depois emigrou para o Brasil, onde trabalha como treinador desde 1994. Neste período, treinou por diversas vezes a seleção brasileira. Foi, por exemplo, o técnico da equipe no Pan de 2007.
Foi pela influência de Barbaro que Leonel começou a jogar polo aquático no Pinheiros. O garoto praticava triatlo em Havana, onde morava, e há sete anos veio morar no Brasil junto com a mãe e um irmão. Em São Paulo, foram levados para para jogar polo no Pinheiros.
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Em sete anos de clube, Leo, como é conhecido o garoto, passou por todas as categorias de base até, no ano passado, chegar à categoria adulta. No primeiro ano sob o comando de Roberto Chiappini, faturou o título do Campeonato Paulista e da Liga Nacional de Polo Aquático (PAB).
Se tem algo que Leo não é no polo aquático do Pinheiros é um estranho no ninho. Mesmo assim, Rodrigo Bocardi, ao vê-lo com a camiseta do Pinheiros em uma entrada ao vivo na Globo, na plataforma de uma estação de trem, acreditou tratar-se de um pegador de bolinha de tênis (assista aqui).