Roberto Jefferson diz que está "desenferrujando o revólver" para enfrentar a esquerda
Corrupto confesso, Roberto Jefferson fala em guerra civil e diz que já está "desenferrujando" seu revólver para enfrentar os que tentarem ir às ruas contra Jair Bolsonaro. Há dois dias, presidente assistiu e compartilhou uma live conspiratória de Jefferson
O presidente nacional do PTB e ex-deputado Roberto Jefferson afirmou, em entrevista à Rádio Jovem Pan, que o papel a ser exercido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desde que deixou a prisão, é “um papel higiênico para limpar os erros cometidos pelo PT”.
Corrupto confesso, Roberto Jefferson defendeu que Jair Bolsonaro deve chegar ao fim do seu mandato porque é o alicerce “das nossas ideias”. “Quem crê na Justiça apoia o Bolsonaro”, disse.
Jefferson também fez ameaças aos que se opuserem ao atual presidente. “Eu já estou desenferrujando o meu revólver porque ele está há muito tempo parado. Se precisarmos enfrentar essa gente, nós vamos enfrentar no meio da rua. Vamos enfrentar os mortadelas, e eles vão encontrar uma muralha de gente disposta a fazer o que eles fazem para intimidar os valores da sociedade democrática”, afirmou.
Condenado pela Justiça, Jefferson cumpriu pena no Instituto Penal Coronel PM Francisco Spargoli Rocha, em Niterói (RJ). Ele não explicou a procedência de sua arma de fogo. O Poder Judiciário, responsável por trancá-lo durante um tempo, tem a obrigação de verificar em que condições adquiriu o revólver, já que o ex-deputado é um delinquente reincidente.
Bolsonaro assiste live
No último domingo (19), Jair Bolsonaro compartilhou um vídeo de si mesmo assistindo a uma live (transmissão ao vivo) de Roberto Jefferson. A transmissão foi divulgada pelo presidente via Facebook.
Ao chamar as pessoas para assistirem a live nas redes sociais, Jefferson, que foi um dos líderes do chamado “centrão” da Câmara, disse que Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o STF (Supremo Tribunal Federal) tramam um impeachment contra o presidente. Segundo ele, o PT, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do Rio, Wison Witzel (PSC), e a TV Globo também participam do suposto conluio.
