Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 23/Jun/2020 às 11:44 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Homem coloca veneno nas máscaras de proteção da ex-mulher

Publicado em 23 Jun, 2020 às 11h44

Homem é preso após embeber as máscaras de proteção facial da ex-mulher com veneno. A vítima tinha medida protetiva judicial contra o ex-marido em razão de agressões e ameaças anteriores

veneno máscara covid

Um homem de 55 anos foi preso na madrugada de hoje acusado de embeber as máscaras de proteção facial da ex-mulher com veneno de matar baratas e outros insetos, em Presidente Prudente, interior de São Paulo.

A vítima acionou a Polícia Militar alegando que a casa foi invadida pelo suspeito, que a ameaçou e agrediu, além de ter danificado o imóvel. Ela tinha medida protetiva judicial contra o homem em razão de agressões e ameaças anteriores.

Durante a ocorrência, a mulher de 44 anos mostrou aos policiais duas máscaras que estavam sobre a pia, ao lado de uma lata com o inseticida.

Ela acusou o ex-marido de ter usado o veneno para embeber as máscaras que ela usaria de manhã, ao sair de casa. Os policiais constataram sinais do produto nos protetores faciais, que foram recolhidos para perícia.

O homem foi encontrado e detido em um carro parado a poucos metros da casa da vítima. Ele negou as acusações e alegou que estava infectado pelo coronavírus.

O suspeito foi levado a uma unidade de pronto-atendimento. O exame não detectou sintomas da doença, nem a presença do vírus no organismo do paciente. Conduzido ao plantão da Polícia Civil, já na presença de seu advogado, o homem se manteve calado.

Acusado de tentativa de homicídio, além do descumprimento de medida protetiva, ele foi levado à prisão e deve passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira.

O defensor informou que vai aguardar a audiência e, se mantida a prisão, entrará com pedido de habeas corpus. O inseticida supostamente usado para contaminar as máscaras tem potencial de alta toxicidade, causando irritação e queimação na pele ao contato. Se inalado de forma prolongada, causa vertigem e danos ao sistema nervoso central.

Agência Estado

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