Homem diz que matou esposa e cunhada “para salvá-las da Covid-19”
Homem que matou a esposa e a cunhada nos EUA afirmou que cometeu o crime por medo de elas se contaminarem com a Covid-19. Ele almoçava com a mulher quando iniciou o ataque
Um homem foi condenado à prisão perpétua após assassinar a esposa e a cunhada a facadas no estado norte-americano de Wisconsin.
Adam Roth, de 36 anos, afirmou que cometeu o crime por medo que elas se contaminassem com a Covid-19. As informações são do jornal Chicago Tribune.
A condenação estipulou que ele sirva 60 anos internado em âmbito institucional, somados a dois “compromissos vitalícios” que ele deve cumprir, de acordo com o site JS Online. O condenado ficou também 279 dias em custódia até sair a sentença.
Durante a audiência de condenação, o subprocurador distrital da Comarca de Waukesha, Ted Szczupakiewicz, pediu “cuidados institucionais em vez de liberdade condicional”, de acordo com o site da Fox News.
“Há evidências claras e convincentes de que se Roth fosse libertado condicionalmente, ele representaria um risco significativo [para a sociedade]”, disse Ted. “E isso não é um risco, neste ponto, que qualquer um esperaria que o tribunal assumisse.”
Adam foi acusado em março e se declarou culpado, sob a justificativa de sua condição precária de saúde mental. De acordo com a denúncia criminal, ele e a mulher, Dominique Roth, estavam fazendo uma refeição na cozinha, quando o homem começou a esfaqueá-la.
Chocadas pela cena, Gilane Popanda, a mãe de Dominique; e as irmãs dela, Desiree e Deidre, pediram que Adam parasse. Mas ele teria “se virado contra todo mundo”, atingindo as outras duas mulheres.
Dominique morreu, assim como Deidre, em decorrência dos ferimentos. O cachorro da família também foi encontrado morto, segundo o Gabinete do Xerife do Condado de Waukesha.
Ao entrarem na residência, as autoridades encontraram uma “grande quantidade de sangue” em uma escada e no corredor. Adam saiu do local manchado pelo sangue e segurando uma faca.
Ele foi encaminhado a um distrito policial e, no dia seguinte, afirmou que o esfaqueamento ocorreu pois o coronavírus “estava chegando e ele tinha que salvá-las”.