‘Lula está indo tomar café’: conversas mostram como Lava Jato monitorava grampos
Diálogos entre procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato obtidos pela Operação Spoofing mostram o ostensivo monitoramento do ex-presidente Lula e de seus advogados
Leonardo Miazzo, CartaCapital
Diálogos entre procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato obtidos pela Operação Spoofing indicam o ostensivo monitoramento dos telefones dos advogados do ex-presidente Lula e do próprio petista.
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O sigilo dos grampos foi derrubado pelo então juiz Sergio Moro em março de 2016, quando ele era responsável pela 13ª Vara Federal, em Curitiba.
A famosa conversa entre Lula e a ex-presidenta Dilma Rousseff sobre um termo de posse dele como ministro-chefe da Casa Civil foi realizada quase duas horas depois de Moro determinar à Polícia Federal a suspensão das interceptações telefônicas.
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O acompanhamento dos telefonemas do ex-presidente era feito minuto a minuto. Em um dos casos, mensagem no grupo de Telegram dos procuradores informava que “LILS [Luiz Inácio Lula da Silva] está indo nesse instante tomar café da manhã com a Presidente”.
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