Policial atira em motociclista pelas costas e passa sufoco com revolta da população
VÍDEO: Trabalhador, motociclista que participava de romaria é alvejado nas costas por policial. O PM ainda tentou justificar o ato covarde, mas tese apresentada por ele foi rechaçada por testemunhas e pela população indignada
Um motociclista de 35 anos que seguia em uma romaria de motos para Aparecida (SP) foi atingido nas costas por um tiro disparado por um policial militar na manhã do último sábado (06) em Santa Rita do Sapucaí (MG).
O nome da vítima é Guilherme Esteves de Oliveira. Ele é mecânico, pai de família e tem 35 anos. Uma blitz da polícia acontecia no local e o PM alegou que o motociclista avançou com a moto por cima dele.
As testemunhas do crime rechaçaram a versão do PM e ele passou sufoco com a revolta da população. Ao invés de chamar o SAMU, o PM solicitou reforço e, em determinado momento, sacou a arma para outro cidadão que se aproximou.
“O pessoal foi abordar o grupo de motociclistas que estava vindo. Aí parou, aí eu acho que todos os policiais estavam ocupados e não pararam o Guilherme; então ele passou do lado de um caminhão, aí eu não sei se o guarda pensou que ele estava correndo de alguma coisa errada e efetuou três disparos de arma de fogo”, contou o mecânico Wagner Silvério, que estava no grupo.
“Um policial totalmente despreparado vem e dá um tiro em um pai de família. Pôxa! A gente está sem saber o que fazer”, completou Wagner.
O autor do disparo é sargento da Polícia Militar e tempo cinco anos de atuação. Ele foi preso e ficará à disposição da Justiça Militar. O nome do policial não foi divulgado.
“Ele [o sargento] entendeu que aquele momento houve necessidade de efetuar o disparo. Em relação è legalidade, está sendo apurado agora se foi legal ou não. Se não for legal, ele será punido criminal e administrativamente”, afirmou o major da Polícia Militar Rodoviária, Fábio Assis.
Parte dos romeiros ainda está em Santa Rita do Sapucaí, onde aguarda informações sobre o estado de saúde de Guilherme. Ele passou por cirurgia para a retirada da bala e seu quadro de saúde é considerado estável.
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