Revista Veja e Rede Globo viram alvo de manifestantes
Globo e Veja viram alvo de manifestantes em novo ato em SP. Repórteres da Globo continuam a cobrir manifestações com microfones descaracterizados para evitar que sejam hostilizados
A revista Veja e a Rede Globo foram alvo de manifestações no começo da noite desta terça-feira, em mais um ato contra o aumento da passagem de ônibus em São Paulo. “Veja, Globo, o povo não é bobo”, era um dos gritos entoados pelos manifestantes na Praça da Sé, na região central da capital.
Assim como no protesto de segunda-feira, os repórteres da Globo foram acompanhar a marcha com seus microfones descaracterizados, numa tentativa de evitar que sejam hostilizados. No ato de segunda, no Largo da Batata, o jornalista Caco Barcelos e a equipe do Profissão Repórter foram expulsos do local por manifestantes com gritos de gritos de “Fora Globo” e “Central Globo de Mentiras”.
No começo do protesto de terça-feira, alguns manifestantes também carregavam cartazes contra a Globo, mas nenhuma agressão às equipes de jornalismo havia sido registrada. A polícia impediu que alguns manifestantes chegassem à porta da TV Globo.
Cenas de guerra
Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.
Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.
com informações do Terra