Luis Soares
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Saúde 06/Ago/2013 às 12:20 COMENTÁRIOS
Saúde

Mais Médicos tem adesão de 41 Universidades Federais

Luis Soares Luis Soares
Publicado em 06 Ago, 2013 às 12h20

41 das 59 federais aderem ao Mais Médicos. Universidades se dispõem a dar apoio aos profissionais que ingressarem no programa criado pelo governo federal

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Programa Mais Médicos visa aumentar a presença de profissionais no interior do país (Divulgação)

O governo recebeu o apoio de 41 das 59 universidades federais ao programa Mais Médicos, iniciativa do Executivo para aumentar a presença de profissionais no interior do país.

A Andifes (associação de reitores) divulgou nota em defesa da política lançada no mês passado por meio de medida provisória pela presidente Dilma Rousseff.

A posição foi tomada após assembleia da entidade realizada em Belém (PA), com a presença do ministro Aloizio Mercadante (Educação).

Desde que foi lançado, o programa foi alvo de forte resistência de entidades que representam a classe médica. “Estamos em um processo de negociação e queremos aprofundar isso no Congresso. A intransigência não é um bom caminho para a democracia”, disse Mercadante.

Segundo ele, as 41 universidades já se dispuseram a dar tutoria aos médicos que aderirem ao programa.

“O programa Mais Médicos, no seu conjunto, tem o mérito de fortalecer o SUS, voltado para atender toda a população. A proposta tem um prazo para ser concluída e, durante esse tempo, a entidade vai colaborar para o aprimoramento e a implantação do projeto no país”, afirmou a Andifes por meio de nota divulgada essa semana.

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Um dos pontos mais criticados pela classe médica ao projeto foi a ampliação em dois anos da graduação de medicina por meio de atendimento exclusivo ao SUS.

A resistência acabou fazendo o governo desistir da ideia esta semana. No lugar, ficou a exigência da especialização logo após a conclusão do curso regular. Além disso, o primeiro ano da residência deverá ser no SUS.

Para Mercadante, essa mudança acabou ganhando o apoio de uma “base muito sólida”. “Alguns trataram como um recuo, mas é muito melhor dialogar e criar consensos do que aprofundar disputas. O projeto é para melhorar a saúde no país. Não se pode prejudicar os médicos porque não se fará saúde no Brasil sem eles”, disse.

Folhapress

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