Redação Pragmatismo
Notícias 03/Fev/2023 às 18:06 COMENTÁRIOS
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Polícia Federal prende 'Mário Furacão', empresário bolsonarista que invadiu o Planalto

Publicado em 03 Fev, 2023 às 18h06

Enrolado em uma bandeira do Brasil, 'Mário Furacão' apareceu entusiasmado dentro do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro e acreditava que estava participando de um 'momento histórico': "Não vamos deixar comunista governar esse país", gritava. O empresário bolsonarista é alvo da quarta fase da Operação Lesa Pátria

Mário Furacão
Mário Furacão

Lucimário Benedito Camargo, conhecido como Mário Furacão, foi preso preventivamente pela Polícia Federal (PF), na manhã desta sexta-feira (3/2), em Rio Verde, Goiás.

O empresário bolsonarista é alvo da quarta fase da Operação Lesa Pátria, que tem o objetivo de identificar participantes, financiadores ou apoiadores os atos terroristas que levaram à depredação do Congresso Nacional, do STF e do Palácio do Planalto em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Mário Furacão gravou um vídeo durante a invasão do Palácio do Planalto. Nele, aparece segurando uma bandeira do Brasil, já dentro do prédio. “O povo brasileiro subindo a rampa, entrando no Palácio cada vez mais e os soldados tacando bomba no povo, esses covardes”.

“O povo não vai deixar ladrão governar o país, nem narcotraficante e nem muito menos comunista”, diz o bolsonarista em outro trecho, relatando ainda que estava testemunhando um ‘momento histórico’ para a nação brasileira.

Mário Furacão era presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Rio Verde (GO). De acordo com a entidade, Furacão informou em dezembro do ano passado que iria renunciar o cargo de presidência da CDL.

Nas redes sociais, Mário divulgou que é teólogo, já foi executivo de vendas e, atualmente, é empresário na empresa Furacão Produtos. Em seu perfil, que é público, Mário compartilhava com frequência conteúdos contestando o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Desde 2015, no Facebook, ele acumula postagens falsas contra Dilma, Lula e o PT. Em uma delas, na época do impeachment de Dilma, o empresário sugeriu que todos os problemas do Brasil estariam resolvidos com a deposição da ex-presidente.

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