Polícia Federal prende bolsonarista que debochou da possibilidade de ser preso
Flagrado nos ataques terroristas de 8 de janeiro, Laudenir Vieira Rodrigues foi alertado por colegas sobre os riscos de ser preso e deu de ombros: "Final de semana relaxando enquanto fofoqueiros espalham fake news. Estou melhor do que muitos divulgam. Aceita que dói menos". O bolsonarista foi preso na nova fase da Operação Lesa Pátria
A nova fase da Operação Lesa Pátria deflagrada em Minas Gerais já prendeu mais de 5 pessoas entre ontem e hoje (15/2). Um dos alvos é o bolsonarista Laudenir Vieira Rodrigues, que debochou da possibilidade de ser preso ao ser alertado por colegas.
Depois que as imagens de Laudenir na invasão do Congresso Nacional no dia 8 de janeiro se espalharam nas redes, muitas pessoas comentaram que a Polícia Federal logo iria atrás dele.
Laudenir deu de ombros e escreveu a seguinte mensagem em uma publicação recente: “Final de semana relaxando enquanto fofoqueiros espalham fake news. Estou melhor do que muitos divulgam. Aceita que dói menos”.
Hoje, Laudenir encontra-se preso de forma provisória no no Ceresp de Ipatinga (MG). Pesam contra ele os mesmos crimes imputados aos demais flagrados em Brasília nos ataques de 8 de janeiro: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.
A Polícia Federal ainda procura os foragidos Alcimar Francisco da Silva e Alexandre Augusto Souza Carmo. O primeiro é empresário do segmento de roupas femininas de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, o segundo é ex-candidato a Deputado Federal pelo estado de Minas Gerais, filiado ao PSC.
Na terça-feira (14), a Procuradoria-Geral da República (PGR) oficializou a denúncia de mais 139 pessoas por participação nos atos golpistas. O relator dos casos é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dos denunciados, 137 foram presos em flagrante dentro do Palácio do Planalto e duas pessoas foram presas na Praça dos Três Poderes portando rojões, facas, gás lacrimogênio e itens para fabricação de “coquetel molotov”.