MPF denuncia perfil bolsonarista por racismo, xenofobia e apologia à violência
Autor de um dos perfis mais aclamados pelo bolsonarismo se valia do anonimato para disseminar racismo, apologia à violência e ataques contra autoridades. Após a denúncia do Ministério Público Federal, criador do 'Joaquin Teixeira' terá de mostrar a cara. Ele se apressou para apagar as postagens
O Ministério Público Federal enquadrou um dos perfis que mais espalhavam discursos de ódio nas redes sociais. Trata-se do ‘Joaquin Teixeira’, uma conta que sempre usou do anonimato para cometer diversos crimes.
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Ao saber que será responsabilizado criminalmente e que precisará sair do anonimato, o dono do perfil começou a apagar diversas publicações e tornou seus tweets ‘privados’.
De acordo com o MPF, o autor do perfil deve responder por homofobia, xenofobia, apologia à violência e ataques contra autoridades. No Twitter, ele usava da justificativa do humor para compartilhar notícias falsas.
O advogado Mizael Izidoro Bello, que representa o dono da conta, defendeu o seu cliente nas redes: “De início acreditei ser uma brincadeira, mas era sério: o Ministério Público Federal denunciou criminalmente Joaquin Teixeira! E, pessoalmente, nem mesmo em caso de investigação de crimes graves, eu vi tanto afinco e vontade de encontrar um investigado. Vieram, inclusive, atrás de mim. É tragicômico”.
O advogado do dono do perfil ainda afirmou que seu cliente concordou com o pagamento de multas para manter a conta ativa. Após a denúncia do MPF, o bolsonarista usou as redes para pedir ajuda aos “patriotas” para arcar com as multas.
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