Carlinhos Mendigo desafiava a polícia e usava 4 apartamentos para despistar investigação
Bolsonarista e pai ausente: Carlinhos Mendigo transitava por quatro apartamentos em SP para despistar a polícia. Em lives e stories nas redes sociais, ele desafiava a polícia sobre sua localização e acreditava que não seria pego
Luan Araújo, DCM
Preso na tarde desta terça-feira (18) por dever mais de R$ 200 mil de pensão alimentícia de seu filho Arthur, fruto do relacionamento com a ex-bailarina Aline Hauck, Carlinhos Mendigo, humorista e ex-membro do infame programa “Pânico na TV”, tem uma extensa ficha corrida de polêmicas e hipocrisias. E claro, ligação com o bolsonarismo.
Podemos começar pelo crime que o fez ser preso ontem. Carlinhos estava foragido desde 2022 e, segundo a delegada Maria Juliana, que investigou o caso, ele desafiava a polícia. Fazia conteúdos em suas redes sociais, como lives e stories, e não revelava sua real localização: “ele acreditava que não seria pego e que não seria preso por não pagar pensão”, disse a delegada em entrevista à TV Bandeirantes.
Carlinhos fez fama no “Pânico na TV”, programa que foi um verdadeiro furacão de audiência na RedeTV! e na Bandeirantes, e que tinha cenas, no mínimo, controversas em seus esquetes.
Em um deles, sua ex-namorada, a hoje apresentadora respeitada Sabrina Sato, foi obrigada a masturbar um porco ao vivo, passando para todo o Brasil.
Certa vez, em post em rede social ele disse: “cada vez mais, eu entendo o goleiro Bruno”. Sim, ele falava do ex-jogador do Flamengo, condenado por mandar matar sua ex-amante, mãe de seu filho e dar as partes de seu corpo para os cachorros comerem.
Em 2020, ele disparou contra o vereador Thammy Miranda, filho da cantora Gretchen: “prefiro ser órfão que ser adotado por uma mulher operada”. A referência era pelo fato do filho de Thammy com sua esposa, Andressa Ferreira, ter sido adotado pelo casal.
Obviamente, nas eleições de 2022, Carlinhos apoiou Jair Bolsonaro. E na campanha (já foragido) postou em seu perfil no Tik-Tok motivos para que Lula não fosse eleito presidente. A velha hipocrisia do cidadão de bem.
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