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Eleições 2014 02/Out/2013 às 10:22 COMENTÁRIOS
Eleições 2014

"A culpa é de Marina", diz MP sobre possível inviabilidade da REDE

Publicado em 02 Out, 2013 às 10h22

"Uma firma deixa de ser reconhecida pelo simples fato de não haver correspondência entre as assinaturas apresentadas. Provar a autenticidade das assinaturas é ônus do partido e não dos cartórios", diz parecer do Ministério Público

Ontem foi a vez de José Serra que, diante da realidade, desistiu de deixar o PSDB e, salvo um imprevisto com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), estará fora da sucessão presidencial em 2014.

Amanhã, ao que tudo indica, será a vez de Marina Silva, que terá negado, pelo Tribunal Superior Eleitoral, o registro de sua Rede Sustentabilidade, ficando também excluída desse jogo.

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De quem é a culpa? Da ex-senadora Marina – e de ninguém mais. É o que sustenta o procurador Eugênio Aragão, do Ministério Público, que rejeitou, em seu parecer, o pedido da Rede.

“Uma firma deixa de ser reconhecida pelo simples fato de não haver correspondência entre as assinaturas apresentadas. Não seria razoável cobrar dos cartórios eleitorais discriminação individualizada sobre o porquê de cada uma dessas 98.000 assinaturas não terem sido reconhecidas e contabilizadas. Provar a autenticidade das assinaturas é ônus do partido e não dos cartórios”, diz o parecer (leia aqui a íntegra).

Marina declarou ontem “confiar em Deus”, mas, aparentemente, essa batalha já está perdida. Na Folha, o colunista Igor Gielow lembra que um partido não se cria com 500 mil curtidas no Facebook (leia aqui). No Globo, Merval Pereira avisa que é hora de um “plano B” e sugere que o PPS, de Roberto Freire talvez seja uma alternativa melhor do que o PEN, que já ofereceu à ex-senadora o comando total da legenda – além da própria mudança de nome.

rede marina tse assinaturas
Ministério Público: “A culpa é de Marina, não dos cartórios” (Imagem – Reprodução)

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente tem sido enfática ao afirmar que não tem “plano B”. Nas 24 horas que antecedem a decisão do TSE, ela tem se reunido com apoiadores políticos e financeiros em Brasília, numa corrente final. Ontem, quem desembarcou na capital federal foi Neca Setúbal, uma das herdeiras do Itaú e também fundadora da Rede.

Mas o jogo parece perdido. E a culpa, como disse o procurador Aragão, não é dos cartórios.

Brasil 247

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