Redação Pragmatismo
Educação 05/Mai/2015 às 18:50 COMENTÁRIOS
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Professores do Paraná lotam estádio e decidem manter greve

Publicado em 05 Mai, 2015 às 18h50

Professores do Paraná aprovam continuidade da greve em assembleia que reuniu cerca de 15 mil docentes. Além do repúdio ao ParanáPrevidência, professores reivindicam reajuste de 13,1% retroativo à data-base, a realização de concurso público e melhores condições de trabalho

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Professores do Paraná decidiram se manter em greve (Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Agência Estado)

Reunidos em assembleia nesta terça-feira (5), os professores estaduais do Paraná decidiram pela manutenção da greve contra o projeto de lei que altera a ParanáPrevidência, fundo previdenciário dos servidores públicos paranaenses. A assembleia contou com cerca de 15 mil professores no estádio Vila Capanema.

Mais cedo, 25 mil docentes e servidores de diversas categorias, segundo a Guarda Municipal, se concentraram em frente à Alep (Assembleia Legislativa do Paraná) e saíram em caminhada em direção ao estádio na Vila Capanema.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP) disse durante a assembleia que irá lutar pela anulação da sessão na Assembleia Legislativa (Alep) que aprovou o projeto de lei. A proposta foi transformada em lei pelo governador Beto Richa (PSDB) no dia 30 de maio, um dia após a violenta repressão da Polícia Militar contra os professores em frente à Alep.

Com a aprovação do projeto, o Estado deixa de colocar 142 milhões de reais por mês na ParanáPrevidência, valor que serviria para custear 33 mil aposentadorias. A proposta estabelece ainda que os atuais servidores públicos paguem as contribuições para a aposentadoria desses 33 mil, que antes era de responsabilidade do Estado.

Os professores também reivindicam reajuste de 13,1% retroativo à data-base, a realização de concurso público e melhores condições de trabalho.

Violência no 29 de abril

Durante a votação da matéria (ParanáPrevidência) na Assembleia Legislativa, na última quarta-feira (29), a Polícia Militar reprimiu protesto da categoria, com balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e cães. Centenas ficaram feridos.

com EBC

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