Datena negocia com 2 partidos para se lançar candidato a prefeito de São Paulo
Datena mantém negociações com dois partidos políticos e pode ser candidato à prefeitura de São Paulo. O jornalista, que se encontrou recentemente com Geraldo Alckmin, justifica sua possível candidatura: “Não sou vagabundo e não roubo, ao contrário do que existe por aí”
O apresentador da Rede Bandeirantes José Luiz Datena pode ser a grande surpresa da corrida eleitoral pela prefeitura de São Paulo em 2016. Se isso acontecer, o jornalista enfrentaria na disputa o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), Celso Russomanno (PRB), o deputado federal mais votado do Brasil no pleito de 2014, e provavelmente a ex-petista Marta Suplicy (atualmente sem partido). As informações são de Flávio Ricco, do UOL.
De acordo com o que foi apurado, Datena já admite ter sido consultado por dois partidos e estaria bem cotado ao cargo em pesquisas de bastidores.
“Realmente fui sondado e passei a analisar se vale a pena ou não. Quem sabe não posso ajudar. Está tudo tão ruim, que estou propenso a aceitar. Eu sou honesto. Não sou vagabundo e não roubo, ao contrário do que existe por aí. E mesmo que eu decida sair, só vou me filiar no tempo certo. Dois ou três dias antes de esgotar o prazo”, diz o apresentador.
O jornal Valor Econômico afirma que os dois partidos que mantêm negociações com Datena são PSDB e PSB. As duas legendas confirmaram haver diálogo com o apresentador visando as eleições de 2016.
Nas últimas semanas, Datena jantou com o vice-governador Márcio França, que é presidente estadual do PSB. O apresentador ainda foi convidado para duas reuniões no Palácio dos Bandeirantes, sendo uma delas com o próprio governador Geraldo Alckmin (PSDB), que estaria disposto a “lançar um nome novo” na capital.
“Nunca serei político”
Em 2011, rumores a respeito de uma candidatura para as eleições de 2012 tomaram a internet, mas nunca foram confirmadas desta forma pelo apresentador. Há pouco mais de um ano, inclusive, Datena declarou em seu programa “Brasil Urgente” que jamais seria candidato.
Revoltado com as imagens de idosos em condições deploráveis em um hospital da cidade, ele afirmou que “É por isso que não quero e nunca serei político. Porque não tenho estômago. Eu teria vergonha por ver um problema e não conseguir resolver”. As declarações, em tese, o tirariam de vez do jogo político.