Redação Pragmatismo
Barbárie 15/Jun/2016 às 12:19 COMENTÁRIOS
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Menino de 9 anos sofre estupro coletivo dentro da escola

Publicado em 15 Jun, 2016 às 12h19

Criança de 9 anos com necessidades especiais sofre estupro coletivo dentro da própria escola em Fortaleza. O menino foi abusado por outros estudantes, que o seguraram e taparam sua boca para que não gritasse

estupro coletivo Fortaleza menino
(Imagem: Entrada da escola onde garoto foi abusado)

A Polícia Civil do Estado do Ceará está investigando um caso de estupro coletivo dentro de uma escola pública, no bairro Presidente Kennedy, em Fortaleza. O fato aconteceu na última semana, dia 6 de junho e foi denunciado pelos pais da criança junto à polícia.

A Delegacia Especializada no Combate à Exploração da Criança e do Adolescente está encarregada do caso. De acordo com a Polícia, a investigação acontece em sigilo “para não atrapalhar a apuração”.

Segundo o relato do pai à polícia, no último dia 6 ele se dirigiu até a escola para buscar o filho de apenas nove anos, que toma remédios controlados e é especial. Chegando lá, encontrou o menino em estado de choque, trêmulo e chorando muito. Ao perguntar ao mesmo o que tinha acontecido, a criança respondeu que alguns meninos o haviam agarrado e teriam feito ‘maldades’ com ele.

Imediatamente, o pai foi à Polícia prestar queixa. Em seguida, a criança foi levada em companhia de policiais até o Instituto Médico Legal (IML), onde teria sido confirmado o estupro através de exame de corpo de delito.

A família denunciou a violência ao Conselho Tutelar e disse que o menino, que estuda há três anos na escola, foi violentado por cinco garotos. A mãe da vítima, que pediu para não ser identificada, disse que o grupo se dividiu e enquanto uns o seguravam, outros tapavam a boca do menino para ele não gritar, e os demais o violentavam. Toda vez que o garoto se movia, o grupo desferia socos contra ele.

Após o estupro, o menino teria comunicado o fato à direção da escola, mas a diretora não acreditou no relato da criança. Ainda segundo os familiares, antes do estupro, ele sofria agressões e bullying dos colegas há pelo menos dois anos.

“Há dois anos ele era espancado. Eu ligava, reclamava, eles mandavam eu ir lá, conversávamos, mas não resolviam nada. Agora eu tirei ele desse colégio e me deram uma declaração para colocá-lo em outro. Já o levei e dei remédio para ele se acalmar”, relatou o pai.

Segundo o pai, desde o crime, o menino ficou mais agitado que o normal e com dificuldades para dormir. “Nem os remédios dele estão mais funcionando”, declara.

O secretário municipal de Educação, Jaime Cavalcante, abriu uma sindicância para apurar o caso. Segundo ele, o menino, a família e a escola estão sendo acompanhados pela Célula de Mediação Social da Secretário da Educação do Ceará (Seduc).

com imprensa local e agências

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