Roberto Justus quer ser presidente do Brasil em 2018 e se diz 'melhor do que Trump'
O empresário Roberto Justus admitiu, pela primeira vez, entrar na disputa presidencial de 2018. No esteio das personalidades que miram o mundo político, o apresentador faz discurso contra a corrupção e contra a classe política tradicional
Com um discurso contra a classe política tradicional, o apresentador do programa O Aprendiz, Roberto Justus, admite, pela primeira vez, entrar na disputa presidencial de 2018.
Em entrevista à Coluna do Estadão, do jornal O Estado de S. Paulo, Justus afirma que ainda não se decidiu completamente sobre o assunto porque precisa “querer muito” mas diz que um grupo de empresários tem dado força à ideia.
Para ele, a corrupção e a ineficiência dos governantes fizeram a população se cansar dos políticos e, agora, ele admite a hipótese de concorrer para “tirar a gestão do país da mão dos políticos”.
“Eu não vejo nenhum político, que possa vir a estar lá daqui a dois anos, que possa fazer o Brasil pensar grande”, diz.
Justus afirma ainda que os políticos tradicionais acabam buscando o poder e o enriquecimento ilícito ao invés de se entregarem para a vida pública e fazerem bem para a sociedade.
Justus defende também a privatização da Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica. De acordo com ele, essa é a posição da maioria dos empresários do país. “Se a gente tivesse a Petrobras na mão da iniciativa privada, não ia ter corrupção lá dentro”, disse.
Comparado ao presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e ao prefeito eleito de São Paulo, João Dória Jr., – ambos também foram apresentadores do programa O Aprendiz – Justus não chega a se incomodar mas diz que o americano “dava vergonha alheia”. “Não que me ache grande coisa, mas destruía Trump em cinco minutos”.
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