Redação Pragmatismo
Religião 18/Out/2012 às 22:58 COMENTÁRIOS
Religião

Pastor prometia curar câncer através de sexo com adolescentes

Publicado em 18 Out, 2012 às 22h58

Promotoria denuncia pastor que prometeu cura de câncer em troca de sexo. Homem foi preso após se masturbar e orar com a mão sobre a genitália da vítima

pastor sexo cura câncer

Pastor evangélico é acusado de estuprar adolescente após prometer cura de câncer. (Foto: ilustração)

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou um pastor da Igreja Assembleia de Deus a Caminho do Céu, localizada no município de Areal, na região serrana do Estado do Rio de Janeiro, pelo crime de estupro de adolescente. A Promotoria também pediu a conversão da prisão dele, detido desde segunda-feira (15), de temporária para preventiva.

Segundo texto da denúncia, a adolescente conta que o pastor a abordou e disse que ela tinha um câncer que fora “revelado a ele por Deus”. A cura, de acordo com o homem, seria manter relações sexuais com ele.

Ainda conforme narra a denúncia, como a adolescente se negou a ter relações sexuais com o pastor, ele insistiu dizendo que a doença estava se agravando e se masturbou na frente dela, dizendo que a cura, entretanto, não seria completa. Em seguida, com a mão em cima de sua genitália, “orou” pela sua cura.

A Promotoria destaca que o acusado aproveitou a autoridade que exercia sobre a vítima, já que era pastor na igreja frequentada tanto pela menina como por sua família, para a prática do crime previsto no artigo 213 do Código Penal Brasileiro.

Leia também

O documento estabelece que é crime “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.

A promotora Maria de Lourdes ressalta na denúncia a importância do testemunho de vítimas de estupro.

— Cumpre salientar que a palavra da vítima nos crimes sexuais possui valor preponderante, eis que estes, na maioria das vezes, são cometidos na clandestinidade, sem a presença de qualquer testemunha e não deixando quaisquer vestígios.

Como informou a Promotoria, em caso de condenação, a pena pode chegar a 18 anos.

Agências

Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook

Recomendações

COMENTÁRIOS